Dos planos, que já não planos, desmoronaram.
Desordem, desonra, detritos... Aflitos.
Um coração partido e chegado, chegado ao fundo do poço,
E outro que nem sequer saiu do lugar.
Ah! Como é triste a melodia das sombras
Por debaixo das máscaras contentes sobre a dor.
Fingir que nada aconteceu...
Fingir que nenhum plano foi traçado nesta imensidão.
Fingir, fingir... Mentira.
Tantas mentiras, tão banais, tão desmedidas,
Mal calculadas, mas resolvidas... E bem, bem mentidas.
Tem perna curta. Sim... A mentira tem perna curta.
E braço. E abraços... Todos curtos.
Que se foram para nunca mais. E se voltarem,
Voltarão para mais nunca mais, que se seguirá.
Decepção... A decepção mentiu tanto, mas tanto...
Como pôde? Nunca mais, mas nunca mais
Escreverei de novo para a decepção.
Ela não merece uma letra dirigida a ela.
Decepção tem nome. Um nome que não me cabe dizer.
Mas a decepção sabe qual o seu nome.
Começa com vida. Termina com saudade.
Saudade não tenho mais. Tenho saudade da vida, dela sim.
Não mais da decepção.
Não mais...
Não.
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