sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Aquilo que eu não sei


Não sei quem sou, nem sei se quero saber.
 Sou um maremoto de emoções, isso sei que sou, 
Só não sei o que devo fazer delas. 
Às vezes acho que não sou nada, 
Outras que não sou o suficiente. 
Sei que para alguém eu sou menos 
Por mais que o meu melhor eu tente... 
Bom, nem sempre. 
Não sou do tipo que mente, mas já menti. 
Sou daquelas que se arrepende, e acho 
Que já me arrependi desse poema, 
 Mas como ele começou, terá um fim. 
Mesmo que nele eu ainda não saiba muito de mim. 
Queria estar ciente que sou o tudo de alguém, 
Mas nem isso eu sei. 
No momento sou uma cachoeira, 
Choro a noite inteira buscando a mim mesma, 
Porque hoje me perdi no medo de perder você. 
Eu sou o medo do medo, mas mesmo assim eu temo. 
Eu sou o meu amor por você, porque por inteiro eu te amo. 
Mas também sou o medo de não ser amada. 
Se fosse me colocar em horas, eu seria a madrugada - 
Silenciosa, escura e enigmática. 
Nunca se sabe o que ela lhe trará... 
Quem sabe mais um poema; 
Quem sabe trará o medo 
 Daquilo que não se pode enxergar. 
Mas a madrugada em mim é diferente 
Dentro dela, nunca se sabe quando amanhecerá. 
Eu não sou o que você acha que sou. 
Não sou nem ao menos o que eu acho que sou... 
Ou aquilo que quero ser - porque não sei o que quero. 
O que sou entrego nas mãos do destino: 
Sou o que tiver que ser, será (?).

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