Não sei quem sou, nem sei se quero saber.
Sou um maremoto de emoções, isso sei que sou,
Só não sei o que devo fazer delas.
Às vezes acho que não sou nada,
Outras que não sou o suficiente.
Sei que para alguém eu sou menos
Por mais que o meu melhor eu tente...
Bom, nem sempre.
Não sou do tipo que mente, mas já menti.
Sou daquelas que se arrepende, e acho
Que já me arrependi desse poema,
Mas como ele começou, terá um fim.
Mesmo que nele eu ainda não saiba muito de mim.
Queria estar ciente que sou o tudo de alguém,
Mas nem isso eu sei.
No momento sou uma cachoeira,
Choro a noite inteira buscando a mim mesma,
Porque hoje me perdi no medo de perder você.
Eu sou o medo do medo, mas mesmo assim eu temo.
Eu sou o meu amor por você, porque por inteiro eu te amo.
Mas também sou o medo de não ser amada.
Se fosse me colocar em horas, eu seria a madrugada -
Silenciosa, escura e enigmática.
Nunca se sabe o que ela lhe trará...
Quem sabe mais um poema;
Quem sabe trará o medo
Daquilo que não se pode enxergar.
Mas a madrugada em mim é diferente
Dentro dela, nunca se sabe quando amanhecerá.
Eu não sou o que você acha que sou.
Não sou nem ao menos o que eu acho que sou...
Ou aquilo que quero ser - porque não sei o que quero.
O que sou entrego nas mãos do destino:
Sou o que tiver que ser, será (?).
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