Do parto fez-se o
pranto –
Do parto e da
partida...
Fez-se o susto, e
fez-se o espanto –
O esplendor da nova
vida!...
Do parto fez-se a luz
–
Desde o parto ao fim
da vida...
Fez-se os sentidos e
os sentimentos,
Os infinitos e os
momentos!...
Tanto pranto foi
derramado,
E tanta luz foi
refletida!
Tanto amor se foi
amado,
E tanto amor foi
despedida!...
Mas sem pranto, não
respiras...
Tu que nunca hás
chorado,
Também nunca hás
nascido...
Porque o pranto é a
luz da vida!...
Tudo, pois, que hás
plantado,
Irrigado foi com
lágrimas
Porque de pranto em
pranto,
Tu em essência se
renovas!...
Então não temas o
temporal intrínseco,
Pois não és seco – és
inundado...
E tudo que lhe foi
mal plantado,
Com pranto cura-se a
ferida!...
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